De volta à Santiago

Depois de mais um dia de passeios (e algumas compras) pela Gran Via e Calle Goya, em Madrid, na terça embarcamos para Santiago, onde o clima estava bem diferente. Em Madrid enfrentamos temperaturas baixas, às vezes negativas, mas com muito sol. Chegamos em casa com temperatura por volta de 12, porém com bastante chuva. Na quarta feira, a família de Ully chegou para passarmos o ano novo juntos, e então recebemos nossa primeira visita para jantar.

Museo do Prado

Começamos o domingo visitando o famoso Museo do Prado, que custa 8 euros para adultos e grátis para crianças até 12 anos. Chegamos pela estação Atocha, que fica em frente à Estação de trens que sofreu um atentado há alguns anos. O museu é interessante, porém é basicamente de pinturas e esculturas, com uma coleção recheada de arte renascentista e clássica, com muitos quadros de Velasquez, Rafael, Rubens, etc. Manuela estava interessada em ir a este museu por indicação de uma professora, mas não se empolgou tanto com o que encontrou lá. O Museo Reina Sofia, que havíamos conhecido da vez anterior que estivemos em Madrid é mais interessante, por conter obras de pintores espanhóis mais recentes e muito conhecidos, como Salvador Dalí, Juan Miró e Pablo Picasso. Guernica está no seu acervo, e acho que deve ser o museu a ser visitado caso não se tenha tempo para ir aos dois.

Após o almoço, na casa de Anna e Cacá, fomos com ele passear em um shopping que fica fora da cidade, e depois jantamos no restaurante La Madrileña, que é uma chocolateria e churreria.

 O diferente é que a língua mais uma vez nos pregou uma peça. Os churros dos restaurante são diferentes dos nossos. São mais finos e sem recheio. Existe um churro mais grosso, mais comprido, porém com um nome que não faria muito sucesso no Brasil rsrsrsr.

Passeando por Madrid

No sábado, fomos todos de metrô para o centro da cidade, com a temperatura por volta dos 4 graus.

Descemos na Puerta del Sol, onde fomos ao marco zero de Madrid (dizem que deve-se pisar nele para voltar à cidade).

Passeamos pela Plaza Maior, que estava cheia de artistas de rua, além das tradicionais lojas e barracas com souvenirs e antiguidades.

Depois fomos conhecer o mercado de San Miguel, que é um pequeno mercado público na área central de Madrid, que foi reformado recentemente. Durante a semana, vende-se frutas, verduras e outras coisas de um mercado comum, mas nos fins de semana ele fica tomado pelas pessoas que querem se divertir, especialmente comendo tapas (tira-gostos) e bebendo. Deve ser um lugar muito legal para frequentar.

Após fazermos um lanche por lá, descemos ao Palácio Real e para a Catedral de Almodena, que fica em sua frente (diferentemente das grandes catedrais da Europa, esta é bem nova, construída há cerca de 50 anos).

Passamos pela Plaza de España, onde está o monumento em homenagem à Cervantes e almoçamos em um restaurante na Gran Via (VIPS). À noite, demos uma volta de carro pela cidade para ver a iluminação de natal, que estava muito bonita, especialmente na Puerta de Alcalar, Cibelles e Gran Via.

Navidad en Madrid

Chegamos em Madrid por volta das 17 horas, com 30 minutos de atraso, o qual não foi causado pela Ryanair, mas pelo excesso de vôos na rota para esta cidade. Ficamos hospedados no Confortel Pio XII, na avenida Pio XII, que escolhemos através da booking.com. Desta vez, tínhamos uma necessidade bem específica, que era ficar em um hotel próximo de onde a irmã de Ully mora, então este confortável hotel veio bem a calhar, pois estava com um bom preço, além de ficar a uns 200 metros de uma estação do metrô e da casa de Anna. Após fazer o check in, fomos direto para a casa dela, onde já estavam os pais de Ully, que também haviam chegado no mesmo dia do Brasil. Juntos comemoramos a noite de natal.

Feliz Navidad!

Estamos arrumando as malas para ir passar o natal em Madrid, mas antes gostaria de desejar a todos um feliz e verdadeiro natal. Para o natal ser verdadeiro tem que ter a presença e a exaltação ao aniversariante, Jesus Cristo! Sem Ele não é natal. Pode ser até uma reunião agradável, uma confraternização legal, cheia de chester, peru, bacalhau, mas não é natal. O natal de verdade reconhece o senhorio de Jesus Cristo, Seu sacrifício por nós, Sua santidade, e o caminho único que Ele é para o Pai. 

Assim, que todos tenham um verdadeiro e feliz Natal!

Aqui também tem furto!

Natal chegando, aqui também tem as compras de última hora. Ully e Manu foram ao centro comprar umas coisinhas, e, como estava chovendo, levaram o guarda chuva de haste flexível (importante aqui, por causa do vento). Foram a algumas lojas, e sempre deixavam o importante objeto na porta, como os demais clientes. Ully chegou a ressaltar para Manu a civilidade das pessoas, a educação, que ninguém pegava o guarda chuva dos outros, até que, ao sair de uma loja, cadê o dito cujo? kkkk Com a chuva, até o discurso foi por água a baixo kkk e o guarda chuva foi junto...

La Rambla

Um ponto muito famoso de Barcelona são as ramblas, ruas diferenciadas que têm um calçadão no meio. A mais famosa delas é a rambla Catalunya, perto da praça do mesmo nome. Nela existem muitos restaurantes, o famoso Mercat da Boqueria, além de barracas artesanato, artistas de rua, bancas de revistas, lojas de souvenirs, enfim, uma grande festa. Os restaurantes servem as famosas tapas (petiscos), e almoçamos em um cujo nome nos chamou atenção (Brasil). As tapas estavam boas, porém a paella ficou devendo.

Depois do almoço fomos ao Camp Nou, para visitar o clube Barcelona, e sua imensa loja. Tenho simpatia pelo clube talvez influenciado pelo carinho que tenho pela cidade (ou será o inverso?kk). Caso você se deixe levar, com certeza vai sair de lá cheio de regalos (presentes), que não são nem um pouco baratos. Mas, como só torço mesmo para o Leão da Ilha, deixo para gastar com ele!

De lá, passeamos pela orla, Barceloneta, Cassino, e fomos fazer um lanche no Shopping Diagonal Mar antes de voltar para o hotel.

Montjuic

O Montjuic, ou monte dos judeus, é uma parte muito interessante de Barcelona. Lá estão a maioria das instalações utilizadas na Olimpíada de 1992, tem uma vista de Barcelona do alto, de vários ângulos, e ainda conta com outras atrações, como a casa de Miró e El Pueblo Español, uma reprodução de uma vila espanhola da idade média, muito legal. Na entrada do monte, na Plaza de España, podem ser vistas duas torres, como que fazendo referências às famosas torres de Veneza, e o Palácio de Belas Artes no alto, uma visão muito bonita

Depois de passarmos pelo estádio Olímpico, pira Olímpica e demais instalações, fomos ao Miramar, para ter uma visão de Barcelona pelo litoral.

Mais de Gaudí

Depois da visita à Catedral da Sagrada Família, passamos pelo Passeig de Grácia, onde se encontram outras famosas obras de Gaudí, como a casa Batlló e a casa Milà (La pedreira). Batemos apenas fotos externas e seguimos para o Parc Güel, afinal pagar 8 euros para entrar numa casa é coisa para arquiteto.

No Parc Güel, tive dificuldades para estacionar. Quando viemos pelo Barcelona Bus Turistic, tivemos muito trabalho para chegar no parque, pois ele fica no alto, em ruas estreitas, e o ônibus nos deixa numa avenida maior, em baixo. A ladeira não é muito convidativa. Como estávamos de carro, deixei Ully e os meninos e fui procurar estacionamento. Quando já tinha desistido, e dito para que eles aproveitassem que depois eu os pegaria, terminei por conseguir uma vaga bem na frente (que não tenho certeza que era permitida), então dei uma passada por lá e depois seguimos para o Montjuic.

Mas antes Gabriel aproveitou para tirar uma foto com um daqueles artistas que ficam fantasiados para ganhar uns euros.

Sagrada Família

A visita a igreja da Sagrada Família é imperdível para quem vai a Barcelona. É impressionante a obra que está sendo feita há mais de um século. Os detalhes são admiráveis, a concepção é totalmente nova para uma igreja, e o resultado vai ficando cada vez melhor. Confesso que fiquei espantado quando cheguei. Quando estivemos lá pela primeira vez, em 2007, havia muitas obras na parte interna, muitos tapumes. Dava para ver a beleza do templo, mas sem noção de uma coisa completa. Agora não, a parte interna está quase pronta (a meus olhos). O piso está pronto, o altar, já estão havendo missas lá, enfim já dá para ver melhor. E como está melhor! É difícil eleger um detalhe que impressione mais. Fico imaginando como ficará quando todos os vitrais estiverm lá, que colorido o sol vai fazer na parte interna, que já está bonita com apenas alguns. E a igreja não está só, virou um grande centro de turismo. Há o museu de Gaudí, uma exposição sobre a evolução da construção, suas técnicas, os estragos da guerra civil espanhola, várias coisas por baixo do templo, inclusive uma capela onde está o túmulo de Gaudí, enfim, é de tirar o fôlego. Manuela achou tudo muito bonito, ficou encantada, já Gabriel, não se empolgou tanto. A entrada custa 12 euros. Crianças até 10 anos não pagam.

Maremagnum

Como vocês devem estar percebendo, estou tentando ser menos econômico nas palavras nestes posts sobre Barcelona. Primeiro, porque é realmente um grande privilégio, uma bênção de Deus retornar a esta cidade que eu tanto simpatizo. A cidade é alegre, agradável, parece ser muito boa para se morar, então dá mais vontade de falar sobre ela, que transcende em muito a apenas as obras de Gaudí (que foi um gênio).

O segundo motivo para ser mais detalhista é que tenho uma amiga que vai passar o ano novo por lá, então pode ser que ela aproveite alguma coisa destas informações.

Bem, chegamos em Barcelona no início da noite, e, após as questões burocráticas de carro e hotel, fomos dar um passeio pela cidade. A temperatura estava por volta dos 10 graus. Nossa primeira parada foi no Maremagnum, um shopping que já havíamos ido, que fica em frente ao Monumento de Colón, praticamente dentro da água. É um centro de compras muito bonito, e Ully logo encontrou um stand com uns produtos para unhas com sal do mar morto, que ela tinha conhecido em Águas de Lindóia, quando ela esteve em um congresso. Obviamente que ela ficou muito feliz, e comprou um kit. Depois de jantarmos, fomos dar um passeio, vendo a iluminação de natal da cidade, e passando pela Sagrada Família, Passeig de Grácia, e voltamos ao hotel.

Barcelona - parte técnica

Ficamos hospedados em Barcelona no Holiday Inn Express Barcelona City 22@, que escolhemos através do booking.com. O hotel é muito confortável, e era a melhor opção para acomodar nós quatro, com uma estação de metrô a poucos minutos, que era um dos nossos interesses quando reservamos. Pretendíamos andar de metrô e fazer os passeios em um daqueles ônibus turísticos, o Barcelona Bus Turistic, que havíamos utilizado quando estivemos em Barcelona pela primeira vez. No entanto, pesquisando pela internet, Ully encontrou o site auto-hire-online.com, com uma tarifa de aluguel de carro que ficou um terço do preço da Hertz, e quase o valor de um tíquete adulto do ônibus. Assim, preferimos ficar de carro, já que temos GPS e a cadeirinha de criança que compramos aqui (e que viajou pela Ryanair, kkk). Estranhamos a diferença de preço, e ficamos receosos, mas deu tudo certo. O site é como um booking só que para aluguel de carros e a locadora foi a Pepecar.com. Tem menos estrutura, não é dentro do aeroporto, mas eles nos pegaram e nos deixaram no terminal quando devolvemos o carro, que, por sinal, era um Citroen C3 novinho, que nos fez rodar por Barcelona com mais liberdade e conforto.

Vôo Santiago-Barcelona pela Ryanair

Viajamos para Barcelona na sexta feira, em um vôo direto de Santiago, pela Ryanair. Para os brasileiros, que se espantaram quando ao Gol entrou em operação oferecendo barrinhas de cereal no lanche, a Ryanair e as demais companhias de baixo custo européias seriam um escândalo. O vôo é barato, organizado, sai no horário, porém há alguns detalhes: o check in é feito online, e o próprio passageiro imprime o cartão de embarque. Caso esqueça, tem que pagar uma multa de 40 euros (mais que o valor da passagem, em geral); para despachar bagagem tem que pagar, e a de mão pode ter até 10 Kg, desde que tenha 55x40x20 cm de dimensões. Como eles testam no embarque, caso passe disto tem que despachar e pagar. As cadeiras não reclinam e o serviço de bordo é pago. Só que eles não oferecem apenas lanche para ser pago. Durante boa parte do vôo ficam anunciando milhões de bugigangas, de perfumes e outros presentes a raspadinha premiada, e até calendário 2011 com fotos das comissárias da empresa. É brincadeira! Ainda assim, vale a pena enfrentar isto, pois o custoxbenefício é favorável.

Torre de Babel!

Me ofereci pra escrever este post no blog de Paulinho para dar a minha versão de alguns momentos da nossa viagem. Os roteiros e fotos vocês têm acompanhado porém  Paulinho ainda não tinha falado muita coisa em relação as línguas que temos escutado por onde temos andado sim, Línguas, porque nós falamos Brasileiro mas existe também o Português de Portugal, o Gallego aqui na Galícia, o Catalão na Catalunya (Bacelona) e o Castellano que é o Espanhol que a gente conhece que por sua vez chega a ser a segunda língua da Galícia e Catalunya.
O Português de Portugal  permite que um lugar chamado " Dona Sebenta" seja um centro de estudos e salão de estética e que uma grande rede de eletrônicos de nome Worten tenha um slogan : "Worten sempre" (hã hã entenderam Worten- worten sempre, fala sério !!!)

O catalão permitiu conversas e descobertas maravilhosas entre elas:
Paulinho: Ully, daqui a gente vai para o Passeig de Gracia, vê ai no GPS...
Manuela: Ah sim Passeio de Graça é bem melhor né?!!

Ou
 Paulinho : Agora a gente vai pro Camp Nou!!!!
Biel: Mas porque que a gente tem que ir pra  esse tal Campo nu?
Ully: ôxe Biel, você não quer ir não?
Seguiu-se uma discussão sobre o que era o Camp nu, o campo do Barça etc...
Biel: Tá bom mas a gente paga 8 euros pra eles deixarem agente entrar vestido ok?

O Gallego permite que se escute: Tía fai xovia y ten xeo aqui en Galicia mai no fai frio
(Tradução: Moça, chove e tem gelo aqui na Galícia mas não faz frio) Duvido.....
O Castellano deixa que eu diga :
Extraño muchíssimo a todos y que deseo Feliz Navidad y un Maravilloso Año Nuevo!!!!
( Bon Nadal í Feliç Any Nou!!!)
Ully
Obs: Nadal não é o Rafael !

Semana de futebol

Aproveitamos o sol para jogar futebol em um parque que fica por trás de nosso prédio. Jogamos todos os dias, de segunda à quinta, e Gabriel fez questão de contabilizar o placar. Claro que eu não venci em nenhum dos dias kkk. Apesar do sol, a temperatura estava sempre por volta de 8, 10 graus, um pouco acima ou abaixo, por isso a quantidade de roupa (com a camisa do Sport aparente, é claro).

Manu, que foi requisitada para ser a repórter fotográfica do blog, terminou se animando e jogou um pouquinho conosco (também para se esquentar um pouco).

Placa estranha

No caminho para La Coruña passamos por uma placa estranha. Na velocidade do carro, demoramos algum tempo para entendê-la, e só discernimos totalmente quando passamos pelo local.

A placa indica um local para parar e descansar, com mesas. É como uma pracinha ao longo da estrada.

Museo do Pobo Galego

Aproveitamos o domingo para visitar o Museo do Pobo Galego e a Igreja de San Domingos de Bonaval. Começamos pela igreja, que é mais um monumento, inclusive com obras modernas dentro. O museu é muito interessante, com artefatos de trabalho, a formação cultural e as diversas área econômicas da Galícia ao longo do tempo.

La Coruña II

Lindo sábado de sol! Mais um belo dia para passear, com menos roupas e para a simpática cidade de La Coruña. Levei comigo novamente as cores rubro negras, e passamos um dia muito agradável por lá. Iniciamos pelo elevador do Monte de San Pedro, um mirante com uma paisagem belíssima. Custa dois euros por trajeto, grátis para menor de 8 anos.

Depois fomos ao estádio Riazor, do Deportivo La Coruña, que fica quase na beira do mar, e fomos a um museu muito interessante, o Domus - La casa del hombre. É um museu interativo, sobre o homem, sua formação, corpo humano, ciências. Os meninos gostaram muito. A entrada custa 2 euros o adulto e 1 por criança. Passamos no centro histórico, na outra parte da baía, e pegamos a estrada de volta.